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Filosofia Portelense

A razão porque mando um sorriso e não corro é que andei levando a vida quase morto. Quero fechar a ferida, quero estancar o sangue e sepultar bem longe o que restou da camisa colorida que cobria minha dor

Paulinho da Viola, Álbum Paulinho da Viola, 1971



Sabes muito bem que a vida é curta e muitas vezes a gente morre sem viver. Entre sol e pedra nos achamos, guerreando nos amamos, quase sempre sem saber por que. Posso até fazer quem sabe um dia um samba só de alegria pra dedicar a você

Paulinho da Viola, Álbum Paulinho da Viola, 1971



Quem quiser que pense um pouco, eu não posso explicar meus encontros, ninguém pode explicar a vida num samba curto

Paulinho da Viola, Álbum Paulinho da Viola, 1971



Amor, repare o tempo enquanto eu faço um samba triste pra cantar. Te mostro a vida pra mudar o teu sorriso, te dou meu samba com vontade de chorar. Amor, felicidade é o segredo que outro dia te contei: o sol que morre nos cabelos das morenas um dia nasce sobre as ruas que sonhei

Paulinho da Viola, Álbum Paulinho da Viola: Foi um rio que passou em minha vida, 1970



As coisas estão no mundo, só que eu preciso aprender

Paulinho da Viola, Álbum Paulinho da Viola, 1968



Hoje eu quero apenas uma pausa de mil compassos, para ver as meninas e nada mais nos braços, só este amor, assim descontraído. Porque eu hoje eu vou fazer, a meu jeito eu vou fazer, um samba sobre o infinito

Paulinho da Viola, Álbum Paulinho da Viola, 1971



Quem quiser que pense um pouco, eu não posso explicar meus encontros, ninguém pode explicar a vida num samba curto

Paulinho da Viola, Álbum Paulinho da Viola, 1971



Vejo um samba ser vendido e o sambista esquecido, o seu verdadeiro autor. Eu estou necessitado, mas meu samba encabulado, eu não vendo não senhor.

Paulinho da Viola, Samba na Madrugada - Paulinho da Viola e Elton Medeiros, 1968.



Morei na roça, sinhá, morei na pedra também. Depois fui morar num barracão. Agora que saí lá da favela, vejo que sem ela nã0 há condição

Paulinho da Viola, Os Sambistas - Conjunto A Voz do Morro, 1968.



Leva um recado a quem me deu tanto dissabor: diz que eu vivo bem melhor assim e que no passado fui um sofredor, e agora já não sou. O que passou, passou, e agora já não sou

Paulinho da Viola e Casquinha, Roda de Samba - Conjunto A Voz do Morro, 1965, vol. 2.



Vejo um samba ser vendido e o sambista esquecido, o seu verdadeiro autor. Eu estou necessitado, mas meu samba encabulado, eu não vendo não senhor”

Paulinho da Viola, Samba na Madrugada - Paulinho da Viola e Elton Medeiros, 1968.



Ai que saudades daquele amor que eu trazia. Novas folhas que nasciam e tu podias beijar. Hoje eu te ofereço sem a menor ilusão velhas folhas descoradas e outras mortas pelo chão

Paulinho da Viola, Samba na Madrugada - Paulinho da Viola e Elton Medeiros, 1968.



Até depois, jamais adeus! Quem sabe um dia a gente volta, quem sabe um dia numa primavera nasça pelo tempo outra Rosa de Ouro, dizendo coisas do amor pra gente nos seus indos temas musicais. Sendo assim, jamais adeus, até depois, adeus jamais!

Paulinho da Viola, Rosa de Ouro, 1967, vol. 2



Morre mais um amor num coração vulgar, deixa desilusão a quem não sabe amar. E quem não sabe amar há de sofrer, porque não poderá compreender que o amor que morre é uma ilusão, e uma ilusão, tem que morrer

Paulinho da Viola, Roda de Samba - Conjunto A Voz do Morro, 1965.



Morre mais um amor num coração vulgar, deixa desilusão a quem não sabe amar. E quem não sabe amar há de sofrer, porque não poderá compreender que o amor que morre é uma ilusão, e uma ilusão, tem que morrer

Paulinho da Viola, Roda de Samba - Conjunto A Voz do Morro, 1965.



Em seu jardim de rosas. Rosa de ouro, que tesouro, ter essa rosa plantada em meu peito! Rosa de ouro, que tesouro, ter essa rosa plantada no fundo do peito!

Paulinho da Viola; Hermínio B. de Carvalho e Elton Medeiros, Rosa de Ouro, 1965.



Quem não for justo e honesto nas coisas que faz, jamais será flor que flui, pra viver na eterna paz. Jamais será luz que influi, pra vida e eterna paz

Candeia e Martinho da Vila



Portela é perfume da flor, é aroma no ar. Para sentir, só basta saber respirar

Candeia e Coringa



Não, o surdo não disse fim com a marcação. Sambas são pés que passam, fecundando o chão: chamas da profissão

Candeia e Marquinhos de Oswaldo Cruz



Um sambista não precisa ser membro de academia. Ao ser natural com a sua poesia, o povo lhe faz imortal

Candeia



A vida é mesmo uma missão, a morte uma ilusão. Só sabe quem viveu, pois quando o espelho é bom, ninguém jamais morreu

João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro



A missão de meu pai já foi cumprida, vou cumprir a missão que Deus me deu. Se meu pai foi o espelho em minha vida, quero ser pro meu filho espelho seu

João Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro



Quem sofre de amor nesse mundo, o sofrimento é mais profundo. Eu também amei. Já sofri. Já chorei

Monarco



Candeia, Waldir, Picolino Manaceia, Alvaiade, Avelino Monarco e Chatim. Padrões de talentos da Portela, os seus valores não têm fim

Walter Rosa



Não, ninguém faz samba só porque prefere. Força nenhuma no mundo interfere sobre o poder da criação

João Nogueira e Paulo César Pinheiro



Natureza, invenção sublime do Senhor, tu és a vida, tu és o romance, tu és o amor

Monarco e Quininho



Cidade, quem te fala é um sambista, anteprojeto de artista, teu grande admirador. Me confesso boquiaberto, de manhã quando desperto com tamanho esplendor

Paulo da Portela



E assim será, ninguém vive feliz se não puder falar, e a palavra mais linda é a que faz cantar. Todo samba no fundo é um canto de amor

Toninho Nascimento e Noca da Portela



O dia se renova todo dia. Eu envelheço cada dia e cada mês. O mundo passa por mim todos os dias, enquanto eu passo pelo mundo uma vez

Alvaiade



Portela, a luta é teu ideal. O que se passou, passou, não te podem deter, teu destino é lutar e vencer

Candeia e Casquinha



Samba é nó na madeira, é moleque mestiço, foi difícil bancar. Resistência que a força não calou, arte de improvisar

Wilson Cruz, Carlos Russo e Zé Luiz



Negro, não humilhe e nem se humilhe a ninguém. Todas as raças já foram escravas também

Candeia



A Portela não foi fundada, nasceu por obra e graça do espírito santo

Antonio Rufino



Aqui deu frutos a semente que a Velha Guarda plantou

Candeia



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